Mães são humilhadas no Ana Braga enquanto isso o Carnaval vai receber R$ 1.5 milhões do Governo

Mulheres parindo em condições sub-humanas provocam constrangimento e revolta de parte da população moradora de Manaus.
São casos graves que exigem respostas imediatas e esclarecimentos transparentes, mais que considerar essas situações como ‘algo inadmissível’ é preciso impedir a repetição desse tipo de atitude e garantir atendimento adequado às grávidas em locais que foram criados exatamente para atender esse tipo de clientela.
Há um tipo de apagão administrativo que envolve profissionais da saúde principalmente da maternidade ‘Ana Braga’ que vem sendo colocada numa referência péssima na percepção popular. O governo do Estado, por meio do órgão que cuida da política de saúde, tem a responsabilidade de responder agilmente sobre esses episódios e colocar em operacionalização mecanismos capazes de prevenir esse tipo de conduta que ameaça a vida de pessoas e atenta contra direitos fundamentais.
O que está acontecendo na maternidade ‘Ana Braga’? Qual o problema naquela unidade que provoca situações abusivas como as que foram reveladas? Que tipo de inspeção foi ali realizada que não detectou os riscos de um sistema marcado por falhas nas condutas profissionais? E o que foi feito deste o registro do primeiro caso?
Recepcionar mulheres grávidas como foram recepcionadas as três parturientes é um desrespeito grave que deve ser averiguado pelo Ministério Público. Não é possível minimizar o ocorrido e será muito perigoso apostar no esquecimento, pois o problema tende a se repetir em escala mais forte e com resultados imprevisíveis, como a morte da mãe ou do recém-nascido em ambiente inadequado e sem assistência médica. O que se percebe é a concretização do retrocesso na atenção integral à mulher grávida, e isso ocorre em Manaus que possui estrutura de saúde mais avançada. Como está esse tipo de atendimento nas demais cidades amazonenses?
Se desde o primeiro registro medidas efetivas tivessem sido tomadas, possivelmente o segundo e o terceiro caso não teriam ocorrido. Até agora não se tem respostas e posicionamentos das autoridades públicas que gerem confiança e tranquilidade para as mulheres em busca das maternidades e para seus familiares. Ontem, a sensação expressada por grávidas e parentes era a do medo de ser a próxima vítima no atendimento pelo sistema público de saúde. E para essas mulheres esse é o único atendimento a que têm acesso.

Governo do AM repassará mais de R$ 1,5 milhão às escolas de samba de Manaus

O Governo do Amazonas vai repassar R$ 1.554.592 às escolas de samba de Manaus para o Carnaval 2019. O valor foi anunciado pelo secretário estadual de Cultura, Marcos Apolo Muniz. Segundo ele, o governador Wilson Lima decidiu manter o mesmo valor do ano passado, mesmo diante dos desafios que vem enfrentado para reconstruir o Estado, por reconhecer a importância econômica e o impacto social do evento, que gera, aproximadamente, 15 mil empregos diretos e indiretos.
Somente os trabalhadores ligados às escolas, como costureiras, aderecistas e artistas, são cerca de 3.000 pessoas, nas agremiações do grupo especial. Tem mais 1.500 nos grupos de acesso, somando 4.500 pessoas que tiram da produção da festa parte do sustento de suas famílias.
“Carnaval é festa, mas também é trabalho. É entretenimento que gera reflexos diretamente na vida das pessoas que trabalham nos galpões e também no comércio, nos serviços e no turismo. Quando o Governo investe no evento, movimenta a economia e isso gera retorno para a população. Por isso, estamos trabalhando para ter um Carnaval bonito, para que as pessoas tenham novamente o prazer de prestigiar suas escolas do coração e potencializar essa cadeia produtiva”, destacou o secretário Marcos Apolo Muniz.
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